Achei que fosse amor e me doei ao máximo, mas era dependência emocional


Em um mundo onde relacionamentos são frequentemente idealizados, a linha tênue entre amor genuíno e dependência emocional pode ser difícil de discernir. A psicóloga Talita*, especialista em relacionamentos abusivos, compartilha sua experiência pessoal e lança luz sobre esse tipo de violência.

Muitas vezes, o que acreditamos ser amor pode ser, na verdade, uma dependência emocional. Esse tipo de relação é marcada por uma necessidade constante do parceiro, afetando a individualidade e o bem-estar emocional de quem está envolvido. Pessoas que sofrem de dependência emocional tendem a se sacrificar continuamente para agradar o parceiro, temendo rejeição ou abandono.

A dependência emocional pode ser confundida com amor devido à intensa ligação e à sensação de necessidade mútua. No entanto, essa dependência cria um ciclo de controle e insegurança, onde um parceiro se torna excessivamente necessário para o bem-estar emocional do outro. Identificar essa dinâmica é crucial para quebrar o ciclo e buscar um relacionamento mais saudável.

Aqui estão cinco sintomas comuns de dependência emocional:

  1. Necessidade constante de aprovação: Busca contínua pela validação do parceiro.
  2. Medo de ficar sozinho: Ansiedade intensa com a possibilidade de separação.
  3. Baixa autoestima: Sentimento de inferioridade e falta de autoconfiança.
  4. Sacrifício excessivo: Colocar as necessidades do parceiro acima das próprias.
  5. Sentimento de vazio: Sensação de incompletude na ausência do parceiro.

Esses sintomas podem indicar um relacionamento desequilibrado e exigem atenção para preservar a saúde emocional e a individualidade.

É fundamental buscar apoio psicológico para desenvolver uma autoestima saudável e estabelecer limites claros dentro das relações.

Em um mundo onde relacionamentos são frequentemente idealizados, a linha tênue entre amor genuíno e dependência emocional pode ser difícil de discernir. A psicóloga Talita*, especialista em relacionamentos abusivos, compartilha sua experiência pessoal e lança luz sobre esse tipo de violência.


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