Recentemente, cientistas da Universidade de Turku, na Finlândia, descobriram alterações estruturais em junções de uma rede cerebral específica em pessoas que gaguejam, particularmente na área do putâmen. Este avanço pode levar a novas opções de tratamento para o distúrbio da fala, como a estimulação cerebral profunda.
Tradicionalmente atribuída a causas psicológicas, a gagueira agora é confirmada como uma condição neurológica, possivelmente agravada por fatores genéticos e doenças como Parkinson e AVC. O estudo destaca a importância do hemisfério cerebral esquerdo na codificação da fala e sugere que técnicas terapêuticas podem ser desenvolvidas a partir dessa descoberta.
A gagueira, um distúrbio da fala que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, costuma gerar estresse e insegurança para os afetados. No entanto, pesquisadores finlandeses recentemente fizeram uma descoberta importante: eles localizaram a região do cérebro onde ocorre a gagueira.
Principais Descobertas
🗣️Localização no Cérebro: A equipe liderada por Juho Joutsa, da Universidade de Turku, identificou mudanças estruturais em junções de uma rede cerebral específica em pessoas que gaguejam. Essa rede está centrada na área do putâmen, uma parte crucial do telencéfalo responsável pelas habilidades motoras faciais e expressões faciais.
🗣️Origem Neurológica: A gagueira não é um distúrbio psicológico, como se acreditava anteriormente. Em vez disso, trata-se de um distúrbio da fala com origem neurológica. A regulação da produção da linguagem no cérebro é afetada, tornando difícil para quem gagueja expressar-se fluentemente no momento.
🗣️Causas e Predisposição: Embora haja uma predisposição genética para a gagueira, doenças neurológicas como Parkinson ou derrames também podem causar o distúrbio. O estudo mostrou que a gagueira sempre surge na mesma rede cerebral, independentemente das causas genéticas ou neurológica.
Novas Perspectivas e Tratamento
O estudo finlandês destaca a importância do hemisfério cerebral esquerdo na codificação da fala e na tradução de pensamentos para a linguagem falada. Essa descoberta pode abrir caminho para novos métodos de tratamento e compreensão mais profunda da gagueira.